sábado, novembro 29, 2008
Olhem quem nos veio visitar!
Caso Clínico 36/08 - Ferida por atropelamento em cadela
A Forja é uma Cocker Spaniel que se apresentou à consulta no Centro Veterinário de Estremoz com história de ter sido atropelada e apresentar uma ferida aberta no membro posterior esquerdo.
Procedeu-se à limpeza e desbridamento da ferida e sutura da mesma.
Foi feito um penso e foi medicada com antibiótico e anti-inflamatório.
Caso Clínico 35/08 - Leishmaniose cutânea em cão
O Max é um Pastor Alemão que se apresentou à consulta no Centro Vterinário de Estremoz com a queixa de ter feridas na pele que não saravam, sobretudo no focinho e na ponta das orelhas.
Ao exame físico reparou-se que este cão, com 4 anos, tinha um aspecto de animal mais velho, vasculite na ponta do nariz e na ponta das orelhas, bem como de várias feridas nas patas e magreza.
Foi realizado um teste rápido para despite da leishmaniose, o qual deu positivo, confirmando a nossa suspeita.
Foram realizadas análises ao rim, de forma a iniciarmos o tratamento.
Ao exame físico reparou-se que este cão, com 4 anos, tinha um aspecto de animal mais velho, vasculite na ponta do nariz e na ponta das orelhas, bem como de várias feridas nas patas e magreza.
Foi realizado um teste rápido para despite da leishmaniose, o qual deu positivo, confirmando a nossa suspeita.
Foram realizadas análises ao rim, de forma a iniciarmos o tratamento.
Importante referir que o Max levou uma coleira repelente de mosquitos prevenindo ser picado por um mosquito, de forma a não transmitir a leishmania ao mosquito, que é o vector da doença.
terça-feira, novembro 25, 2008
Caso Clínico 34/08 - Claudicação em cachorra Pit Bull
Resultado do Inquérito 11/08
quinta-feira, novembro 13, 2008
Caso Clínico 33/08 - Higroma no pescoço de uma cadela
A Carocha é uma cadela de raça indeterminada que se apresentou no Centro Veterinário de Estremoz com um inchaço de consistência mole na zona dorsal do pescoço.
Quando se drenou, detectámos que se tratava de um higroma. Um higroma é uma acumulação de líquido inflamatório numa bolsa/cápsula, muito semelhante ao abcesso só que sem muita contaminação bacteriana. A sua origem pode ser variada desde um ferimento causado por mordedura, presença de corpos estranhos ou reacção a uma injecção.
Neste caso suspeita-se que terá resultado de uma briga que a Carocha teve com a sua companheira.
O higroma foi drenado, estando a carocha a fazer antibiótico e anti-inflamatório.
quarta-feira, novembro 12, 2008
Caso Clínico 32/08 - Biópsia num gato
Lembram-se do Martinho?
O Martinho é um gato que se apresentou à consulta no Centro Veterinário de Estremoz com uma úlcera indolente no lábio. Felizmente a úlcera respondeu ao tratamento instituído, mas o Martinho apareceu novamente para consulta com uma formação crostosa no nariz circular.
O resultado não podia ser mais animador: não se trata de um carcinoma das células escamosas, mas apenas de uma inflamação circular local.
Neste momento já está a colocar uma pomada no local e já estão a crescer pêlos na lesão.
Ao saber o historial do Martinho, foi sugerido aos donos a realização de uma biópsia ( recolha de um fragmento da lesão ) para sabermos se se tratava de um processo inflamatório simples ou de um processo tumoral, nomeadamente o carcinoma das células escamosas.
O resultado não podia ser mais animador: não se trata de um carcinoma das células escamosas, mas apenas de uma inflamação circular local.
Neste momento já está a colocar uma pomada no local e já estão a crescer pêlos na lesão.
terça-feira, novembro 11, 2008
Era uma vez uma bebé chamada... KUKA (III)
Olha quem nos veio visitar.... a KUKA! Já está tão crescidinha...
Estão a ver como a Kuka tem as orelhas tão direitinhas? Isto é porque ela está a fazer um suplemento de glucosamina e condrontina - Omnicondro (R) - que ajudou a corrigir as orelhas "partidas" que ela tinha.
Agora ainda está mais bonita e com um belo porte de Pastor Alemão.
Ah! Ela já pesa 9,500 Kg.....
Agora ainda está mais bonita e com um belo porte de Pastor Alemão.
Ah! Ela já pesa 9,500 Kg.....
segunda-feira, novembro 10, 2008
Caso Clínico 31/08 - Parafimose em cão
Este é o Serafim um cão de raça Pinscher com idade de 1 ano que se apresentou à consulta no Centro Veterinário de Estremoz com parafimose e edema da glande do pénis.
Foram feitas manobras para a reintrodução do pénis com sucesso, verificou-se que não havia obstrução do canal uretral e foi medicado para casa com anti-inflamatório e diurético, levando colocado um colar isabelino para prevenir autotraumatismos.
Passados 2 dias a resolução está quase no fim, sem lesões .
sexta-feira, novembro 07, 2008
terça-feira, novembro 04, 2008
Caso Clínico 30/08 - Envenenamento por rodenticidas
Apresentou-se um cão de raça caniche com 3 anos de nome Nodi no Centro Veterinário de Estremoz, com história de vómito com sangue e alteração respiratória.
Ao exame clínico constatou-se a presença de petéquias na gengiva, e no pénis que confirma o resultado de "0" plaquetas no hemograma efectuado. Tinha dor abdominal cranial e fervores à auscultação pulmonar direita.
Na anamnese efectuada ao Nodi soubemos que a existiam ratos na zona e que andaram a por veneno para os matar. A nossa maior suspeita foi envenenamento por rodenticidas.
Foi realizado um Rx para descartar hemorragias internas e problemas torácicos, mas estava tudo relativamente bem.
Ao exame clínico constatou-se a presença de petéquias na gengiva, e no pénis que confirma o resultado de "0" plaquetas no hemograma efectuado. Tinha dor abdominal cranial e fervores à auscultação pulmonar direita.
Na anamnese efectuada ao Nodi soubemos que a existiam ratos na zona e que andaram a por veneno para os matar. A nossa maior suspeita foi envenenamento por rodenticidas.
Foi realizado um Rx para descartar hemorragias internas e problemas torácicos, mas estava tudo relativamente bem.
O Nodi ficou em observação no Centro para estabilização dos sinais clínicos e administração do antidoto ( vitamina K1 ).
Esta última foto foi tirada no final do tratamento, já desapareceram as petéquias, respiração normal e tem um apetite furaz.
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