domingo, janeiro 25, 2015

Os Parasitas Intestinais - Parte II

Como é que o meu cão/gato se infesta?



A infestação pode ocorrer de várias formas:
por via maternal, durante a gravidez e durante a amamentação com leite materno que tenha parasitas; por via oral, através de ingestão de ovos/larvas que estejam num ambiente, água e comida contaminados.



Como é que o Homem se infesta?



A maior parte das vezes ocorre a ingestão acidental dos ovos/larvas pelo contacto estreito existente entre o dono e o seu animal de estimação, pelo contacto com ambientes, águas e alimentos contaminados.

As crianças são mais susceptíveis de serem infestadas por brincarem com os animais ou em areais ou relvados conspurcados com fezes de cães /gatos e levarem as mãos à boca com frequência.

Como prevenir estes parasitas?



Para além das medidas de higiene normais como lavar as mãos regularmente, apanhar as fezes dos animais quando os levam à rua, limpeza e desinfecção dos canis e gatis, lavagem com água potável as frutas e legumes, beber água de fonte segura e carne bem passada; deve-se promover a colocação de pipetas  ,   coleiras   ou   comprimidos   (  para eliminação das pulgas) bem como da desparasitação preventiva regular dos animais com desparasitantes adequados e efectivos.

Cachorros e gatinhos:
- de 15 em 15 dias até aos 3 meses de idade;
- depois, 1 vez por mês até aos 6 meses.

Adultos:
- desparasitar regularmente de 3 em 3 meses.

Fêmeas em reprodução:
- antes da cobrição e na altura do parto;
- às 2 semanas e 4 semanas após o parto (juntamente com os filhotes).


sexta-feira, janeiro 23, 2015

Os Parasitas Intestinais - Parte I




Os parasitas intestinais são organismos que vivem no intestino e vivem à custa do seu hospedeiro.

Os parasitas intestinais dos cães e dos gatos podem também provocar doenças os humanos, principalmente as crianças.

Assim convém saber o que são e como se devem proteger os animais de estimação para que eles e toda a família esteja protegida.

Quais são os sintomas?

Os sintomas são muito variados, dependendo da quantidade de parasitas e da idade do seu hospedeiro.

Pode mesmo não haver sintomatologia visível (parasitas nas fezes).


  
Como sintomas leves temos a comichão anal, pêlo baço e quebradiço e, em situações mais graves, para além da presença dos parasitas nas fezes, podemos observar vómitos, diarreia, perda de peso e da condição corporal, abdómen dilatado e anemia.





Em situações muito graves estes parasitas podem formar rolhões no intestino provocando obstruções intestinais muito graves podendo culminar com a morte do cão/gato.



Quais os parasitas mais frequentes?

Existem 2 grandes tipos de parasitas intestinais: as lombrigas e as ténias.



As lombrigas são parasitas redondos que têm a forma de esparguete e as ténias são parasitas de forma achatada semelhantes a pevides.


As ténias libertam pequenos fragmentos esbranquiçados que ficam colados ao pêlo ou à mucosa anal e que dão muita comichão. De destacar 2 ténias : a Dipyllidium caninum (que é transmitida pela ingestão da pulga) e a Echinococcus granulosus responsável pelo quisto hidático nos humanos.




Os parasitas intestinais são responsáveis também pela depressão da imunidade e, como tal, antes dos animais serem vacinados, devem fazer sempre uma desparasitação.


quarta-feira, janeiro 21, 2015

Parvovirose Canina


A parvovirose é uma doença gastrointestinal que ocorre com gravidade em cachorros entre os 2 e os 6 meses de idade, sendo na idade adulta uma doença menos severa.

É uma das maiores causas de mortalidade em cachorros e é uma doença que tem vacina.

Muitos dos cachorros que contraem esta doença são cachorros não vacinados e de mães não vacinadas.

Esta doença, se detectada a tempo, poderá ter um melhor prognóstico. Para isso é necessário  conhecer  os  seus   sintomas   e dirigir-se rapidamente com o cachorro ao seu médico veterinário assistente para iniciar o tratamento.

Como se transmite?


A transmissão ocorre pela ingestão de substâncias contaminadas com o vírus da parvovirose.

É um vírus muito resistente que permanecer no ambiente por mais de 6 meses.

O vírus encontra-se nas fezes e todo o solo e vegetação poderão estar contaminados após a dejecção de um cão portador da doença ou doente.

Os animais mais susceptíveis à doença são os cachorros pois eles ainda têm o sistema imunitário  imaturo.

Existe um período de incubação de 4 a 14 dias e, como tal, os sintomas só surgirão dias mais tarde após a contaminação.

Quais os sintomas da parvovirose?

Os sintomas principais são: desidratação, prostação, perda de apetite, vómito, diarreia com sangue e fétida, febre alta e , em situações graves provocar a morte do cachorro.

 E como se trata a parvovirose?

A parvovirose provoca lesões graves no intestino (com perdas de sangue graves) e causa bastante desidratação devido ao vómito.

Como tal, estes cachorros deverão ficar hospitalizados a fazer medicação e fluidoterapia endovenosa de forma a controlar os vómitos, as perdas de sangue, hidratar e compensar as perdas de nutrientes ( vómito, diarreia).



Normalmente a hospitalização de um animal com parvovirose é de cerca de 3 a 5 dias  se o prognóstico for favorável.

No entanto é uma doença bastante mutável no tempo (uns dias melhores e outros piores) sendo importante um ajuste continuo da medicação para o animal hospitalizado.

Infelizmente, existe uma percentagem de cachorros que não conseguem sobreviver a esta doença e que morrem por complicações provocadas pela mesma.

O que fazer para evitar a parvovirose?

É fundamental que se aposte na vacinação, pois é uma doença grave que tem vacina e, como tal, ser prevenida.

As futuras mães devem estar vacinadas de forma a fornecer aos seus cachorros anticorpos contra esta doença nas primeiras semanas de vida.

A vacinação poderá ser iniciada a partir das 6 semanas de idade através de uma vacina especialmente desenhada para cachorros.



Depois fazem-se 2 reforços de vacina às 7/8 e às 10 semanas de idade já com a vacina que tem 5 valências (parvovirose, esgana, hepatite vírica, tosse do canil, leptospirose).

É muito importante salientar que os cachorros só vão adquirir a imunidade à parvovirose 1 a 2 semanas após o último reforço vacinal.  Por isso estes cachorros não podem sair de casa e contactar com outros cães ( nem andar nos sítios onde estes passeiam – solo contaminado) até terem o esquema vacinal todo executado.


Existem raças mais sensíveis?

Sim, os Doberman, Rotweiller, Pastor Alemão, Husky e os Malamutes do Alasca são animais mais sensíveis à parvovirose, logo em vez de 2 reforços, devem fazer sempre 3 reforços da vacina.

terça-feira, janeiro 20, 2015

60 curiosidades sobre gatos - 19ª


Atualmente o maior felino selvagem é o Tigre Siberiano, que tem mais de 3,6 metros de comprimento, e pesa mais de 300 kg.  

segunda-feira, janeiro 19, 2015

60 curiosidades sobre gatos - 18ª


Cada gata, em média, dá à luz entre 1 a 9 gatos de cada vez. A maior ninhada até hoje foi de 19 gatinhos, mas apenas 15 sobreviveram.

domingo, janeiro 18, 2015

sábado, janeiro 17, 2015

60 Curiosidades sobre Gatos - 16ª



Os cientistas não têm a certeza porque é que um gato ronrona. Muitos veterinários acreditam que um gato ronrona fazendo as suas cordas vocais vibrar na zona mais profunda da garganta. Para isto ser possível, um músculo na laringe abre e fecha a passagem do ar 25 vezes por segundo.

quinta-feira, janeiro 15, 2015

60 Curiosidades sobre Gatos - 15ª



Um gato roça num humano não apenas para mostrar afecto, mas também para marcar o seu território, devido ao odor que as glândulas à volta da sua face libertam. A cauda e as patas também têm o mesmo odor do gato.

quarta-feira, janeiro 14, 2015

60 Curiosidades sobre Gatos - 14ª



Alguns gatos já sobreviveram a quedas de 20 metros, devido ao reflexo de endireitamento. Os seus olhos, os órgãos e ouvido interno, dizem ao gato onde é que ele está no espaço, para que ele consiga aterrar em pé. Mesmo os gatos sem cauda possuem esta capacidade

domingo, janeiro 11, 2015

60 curiosidades sobre gatos - 11ª



A audição de um gato é melhor do que a de um cão. Um gato consegue ouvir sons de alta frequência, cerca de 2 oitavas acima de qualquer humano.

quinta-feira, janeiro 08, 2015

Obstrução Urinária em Gatos - Parte II

Como posso reconhecer a doença no meu gato?


Um gato que esteja afectado por uma doença do trato urinário inferior começa a apresentar alterações do seu comportamento normal e dos seus hábitos de higiene. Estes gatos, devido ao desconforto associado á condição, utilizam a liteira mais vezes do que seria normal, e muitas vezes tentam urinar fora da liteira. Podem por vezes surgir algumas manchas de urina com sangue. O gato demonstra muitas vezes dor e desconforto ao urinar, podendo até vocalizar e lamber a área junto ao pénis. Se se verificar uma obstrução total das suas vias urinárias, a pressão dentro da bexiga aumenta muito e esta pode sofrer ruptura. Por outro lado, associada a estas obstruções urinárias, pode surgir uma insuficiência renal, acumulando-se no sangue as substâncias tóxicas que numa situação normal seriam filtradas pelo rim.


Qual o tratamento para a doença?



O desconforto associado a estas doenças, pode muitas vezes ser confundido com outras patologias que produzem sintomas semelhantes . De qualquer forma,  a observação destes sinais num gato, é suficiente para exigir uma ida ao veterinário assistente. O veterinário irá fazer uma recolha de urina para análise. Um gato afectado por este tipo de problemas, pode apresentar cristais na urina ou uma urina anormalmente concentrada. Se a obstrução urinária for grave, o veterinário terá de instituir a terapêutica rapidamente. No início do processo o gato está apenas moderadamente deprimido podendo apresentar vómito ocasional, mas dentro de 48 horas poderá entrar em coma e morrer. O tratamento destas condições pode ser demorado ( envolve muitas vezes a algaliação do gato por vários dias) e pode até ser necessário recorrer à cirurgia para remover os cálculos urinários. Durante este tratamento o gato poderá também necessitar de antibióticos e analgésicos.




Como prevenir a doença no meu gato?

A prevenção e tratamento destas condições, passam pelo cuidado com a dieta e por um controlo do volume de líquidos ingerido pelo gato. Nos gatos que são alimentados com rações secas, a adição de água à ração pode ajudar a aumentar a ingestão de líquidos. Actualmente, já existem dietas especialmente concebidas para evitar a formação de cálculos urinários nos gatos. Estas dietas são recomendadas pelo veterinário, muitas vezes como parte integrante de um esquema terapêutico mais completo, com recurso a medicação específica administrada diariamente. Os gatos são extremamente sensíveis á limpeza da sua liteira, e uma liteira suja pode dificultar a sua micção e propiciar a retenção urinária, facilitando a formação de cálculos urinários.

quarta-feira, janeiro 07, 2015

Obstrução Urinária em Gatos - Parte I



É bastante frequente o número de gatos que a dada altura da sua vida apresentam problemas urinários. As doenças do trato urinário inferior dos felinos incluem um variado número de condições, tais como diferentes tipos de cálculos urinários, obstrução das vias urinárias ureteres e uretra) e inflamação da bexiga (cistite) . Todas estas condições podem provocar dor e desconforto sempre que o gato tenta urinar. Muitos dos gatos afetados por estes problemas podem apresentar recorrência dos mesmos após um primeiro episódio de obstrução. Nos casos mais graves, o gato pode mesmo ser incapaz de esvaziar a bexiga e pode até morrer se não lhe for instituído um tratamento de emergência. Os machos castrados estão em maior risco de desenvolver obstruções na uretra ( a estrutura tubular que transporta a urina da bexiga até ao pénis). No entanto, estas obstruções também podem ocorrer em machos inteiros e fêmeas não esterilizadas.


A uretra é mais longa e mais estreita nos machos, e esta particularidade anatómica parece aumentar o risco de obstrução por processos inflamatórios ou por cálculos urinários. Os gatos afectados têm geralmente uma idade compreendida entre os dois e os seis anos, e o risco de desenvolverem estas doenças diminui com a idade.


Quais as causas das doenças do trato urinário inferior dos felinos?


Os gatos domésticos descendem de gatos que caçavam nas regiões áridas do Norte de África ou do Médio Oriente, e que obtinham a água necessária ao organismo a partir da sua dieta sem que houvesse necessidade de beberem água. As dietas comerciais geralmente contém menos água e muitos gatos acabam por não compensar esse défice através de uma maior ingestão de líquidos. Estes gatos apresentam um maior risco de vir a desenvolver problemas urinários, pelo simples facto de ingerirem pouca água ou de não conseguirem retirar da sua dieta a quantidade de água de que precisam. Em mais de metade dos gatos afetados por estas condições é muito difícil saber qual é a causa do problema. No entanto existe uma série de fatores que parece aumentar o risco destas doenças, tais como :
  • Stress : A mudança de ambiente (por exemplo, de uma casa para outra) pode desencadear problemas urinários em gatos susceptíveis. 
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  • Dieta: a composição em minerais e o pH da urina têm influência no desenvolvimento da doença.
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  • Processos inflamatórios : uma infecção do trato urinário inferior pode originar a formação de pus que pode obstruir as vias urinárias  do gato, como os ureteres e a uretra (os gatos diabéticos ou com infecções virais são mais susceptíveis a infecções).
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  • Obesidade : este tipo de problemas urinários pode surgir com maior frequência em gatos obesos e com um estilo de vida mais sedentário, e que utilizam menos vezes a liteira.
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  • Retenção urinária : os gatos que por qualquer razão, retêm a sua urina por períodos prolongados (como os que urinam menos frequentemente), apresentam uma maior probabilidade de desenvolver cálculos na bexiga.
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  • Problemas anatómicos e tumores : dificultam em alguns gatos a micção.