sábado, janeiro 31, 2015
sexta-feira, janeiro 30, 2015
quinta-feira, janeiro 29, 2015
terça-feira, janeiro 27, 2015
segunda-feira, janeiro 26, 2015
domingo, janeiro 25, 2015
Os Parasitas Intestinais - Parte II
Como é que o meu cão/gato se infesta?
A
infestação pode ocorrer de várias formas:
por via maternal, durante
a gravidez e durante a amamentação com leite materno que tenha parasitas; por via oral, através de ingestão de
ovos/larvas que estejam num ambiente, água e comida contaminados.
Como é que o Homem se infesta?
A maior
parte das vezes ocorre a ingestão acidental dos ovos/larvas pelo contacto
estreito existente entre o dono e o seu animal de estimação, pelo contacto com
ambientes, águas e alimentos contaminados.
As
crianças são mais susceptíveis de serem infestadas por brincarem com os animais
ou em areais ou relvados conspurcados com fezes de cães /gatos e levarem as mãos
à boca com frequência.
Como prevenir estes parasitas?
Para
além das medidas de higiene normais como lavar as mãos regularmente, apanhar as
fezes dos animais quando os levam à rua, limpeza e desinfecção dos canis e
gatis, lavagem com água potável as frutas e legumes, beber água de fonte segura
e carne bem passada; deve-se promover a colocação de pipetas , coleiras
ou comprimidos
(
para eliminação
das pulgas) bem como da desparasitação preventiva regular dos animais com
desparasitantes adequados e efectivos.
Cachorros
e gatinhos:
- de 15
em 15 dias até aos 3 meses de idade;
-
depois, 1 vez por mês até aos 6 meses.
Adultos:
-
desparasitar regularmente de 3 em 3 meses.
Fêmeas
em reprodução:
- antes
da cobrição e na altura do parto;
- às 2
semanas e 4 semanas após o parto (juntamente com os filhotes).
sábado, janeiro 24, 2015
sexta-feira, janeiro 23, 2015
Os Parasitas Intestinais - Parte I
Os
parasitas intestinais são organismos que vivem no intestino e vivem à custa do
seu hospedeiro.
Os
parasitas intestinais dos cães e dos gatos podem também provocar doenças os
humanos, principalmente as crianças.
Assim
convém saber o que são e como se devem proteger os animais de estimação para
que eles e toda a família esteja protegida.
Quais são os sintomas?
Os
sintomas são muito variados, dependendo da quantidade de parasitas e da idade
do seu hospedeiro.
Pode mesmo
não haver sintomatologia visível (parasitas nas fezes).
Como
sintomas leves temos a comichão anal, pêlo baço e quebradiço e, em situações
mais graves, para além da presença dos parasitas nas fezes, podemos observar
vómitos, diarreia, perda de peso e da condição corporal, abdómen dilatado e
anemia.
Em
situações muito graves estes parasitas podem formar rolhões no intestino
provocando obstruções intestinais muito graves podendo culminar com a morte do
cão/gato.
Quais os parasitas mais frequentes?
Existem
2 grandes tipos de parasitas intestinais: as lombrigas e as ténias.
As
lombrigas são parasitas redondos que têm a forma de esparguete e as ténias são
parasitas de forma achatada semelhantes a pevides.
As
ténias libertam pequenos fragmentos esbranquiçados que ficam colados ao pêlo ou à
mucosa anal e que dão muita comichão. De destacar 2 ténias : a Dipyllidium caninum (que é transmitida
pela ingestão da pulga) e a Echinococcus
granulosus responsável pelo quisto hidático nos humanos.
Os parasitas
intestinais são responsáveis também pela depressão da imunidade e, como tal,
antes dos animais serem vacinados, devem fazer sempre uma desparasitação.
quinta-feira, janeiro 22, 2015
quarta-feira, janeiro 21, 2015
Parvovirose Canina
A parvovirose é uma doença gastrointestinal que ocorre com
gravidade em cachorros entre os 2 e os 6 meses de idade, sendo na idade adulta
uma doença menos severa.
É uma das maiores causas de mortalidade em cachorros e é uma doença
que tem vacina.
Muitos dos cachorros que contraem esta doença são cachorros não
vacinados e de mães não vacinadas.
Esta doença, se detectada a tempo, poderá ter um melhor
prognóstico. Para isso é necessário
conhecer os seus
sintomas e dirigir-se rapidamente com o cachorro ao seu médico veterinário
assistente para iniciar o tratamento.
Como se
transmite?
A transmissão ocorre pela ingestão de substâncias contaminadas com
o vírus da parvovirose.
É um vírus muito resistente que permanecer no ambiente por mais de
6 meses.
O vírus encontra-se nas fezes e todo o solo e vegetação poderão
estar contaminados após a dejecção de um cão portador da doença ou doente.
Os animais mais susceptíveis à doença são os cachorros pois eles
ainda têm o sistema imunitário imaturo.
Existe um período de incubação de 4 a 14 dias e, como tal, os
sintomas só surgirão dias mais tarde após a contaminação.
Quais
os sintomas da parvovirose?
Os sintomas principais são: desidratação, prostação, perda de
apetite, vómito, diarreia com sangue e fétida, febre alta e , em situações
graves provocar a morte do cachorro.
E como se trata a parvovirose?
A parvovirose provoca lesões graves no intestino (com perdas de
sangue graves) e causa bastante desidratação devido ao vómito.
Como tal, estes cachorros deverão ficar hospitalizados a fazer
medicação e fluidoterapia endovenosa de forma a controlar os vómitos, as perdas
de sangue, hidratar e compensar as perdas de nutrientes ( vómito, diarreia).
Normalmente a hospitalização de um animal com parvovirose é de
cerca de 3 a 5 dias se o prognóstico for
favorável.
No entanto é uma doença bastante mutável no tempo (uns dias
melhores e outros piores) sendo importante um ajuste continuo da medicação para
o animal hospitalizado.
Infelizmente, existe uma percentagem de cachorros que não conseguem
sobreviver a esta doença e que morrem por complicações provocadas pela mesma.
O que
fazer para evitar a parvovirose?
É fundamental que se aposte na vacinação, pois é uma doença grave
que tem vacina e, como tal, ser prevenida.
As futuras mães devem estar vacinadas de forma a fornecer aos seus
cachorros anticorpos contra esta doença nas primeiras semanas de vida.
A vacinação poderá ser iniciada a partir das 6 semanas de idade
através de uma vacina especialmente desenhada para cachorros.
Depois fazem-se 2 reforços de vacina às 7/8 e às 10 semanas de idade
já com a vacina que tem 5 valências (parvovirose, esgana, hepatite vírica,
tosse do canil, leptospirose).
É muito importante salientar que os cachorros só vão adquirir a
imunidade à parvovirose 1 a 2 semanas após o último reforço vacinal. Por isso estes cachorros não podem sair de
casa e contactar com outros cães ( nem andar nos sítios onde estes passeiam –
solo contaminado) até terem o esquema vacinal todo executado.
Existem
raças mais sensíveis?
Sim, os Doberman, Rotweiller, Pastor Alemão, Husky e os Malamutes
do Alasca são animais mais sensíveis à parvovirose, logo em vez de 2 reforços,
devem fazer sempre 3 reforços da vacina.
terça-feira, janeiro 20, 2015
segunda-feira, janeiro 19, 2015
domingo, janeiro 18, 2015
sábado, janeiro 17, 2015
sexta-feira, janeiro 16, 2015
quinta-feira, janeiro 15, 2015
quarta-feira, janeiro 14, 2015
terça-feira, janeiro 13, 2015
segunda-feira, janeiro 12, 2015
domingo, janeiro 11, 2015
sábado, janeiro 10, 2015
sexta-feira, janeiro 09, 2015
quinta-feira, janeiro 08, 2015
Obstrução Urinária em Gatos - Parte II
Como posso reconhecer a
doença no meu gato?
Um gato que esteja
afectado por uma doença do trato urinário inferior começa a apresentar
alterações do seu comportamento normal e dos seus hábitos de higiene. Estes
gatos, devido ao desconforto associado á condição, utilizam a liteira mais
vezes do que seria normal, e muitas vezes tentam urinar fora da liteira. Podem
por vezes surgir algumas manchas de urina com sangue. O gato demonstra muitas
vezes dor e desconforto ao urinar, podendo até vocalizar e lamber a área junto
ao pénis. Se se verificar uma obstrução total das suas vias urinárias, a
pressão dentro da bexiga aumenta muito e esta pode sofrer ruptura. Por outro
lado, associada a estas obstruções urinárias, pode surgir uma insuficiência
renal, acumulando-se no sangue as substâncias tóxicas que numa situação normal seriam
filtradas pelo rim.
Qual o tratamento para a doença?
O desconforto
associado a estas doenças, pode muitas vezes ser confundido com outras
patologias que produzem sintomas semelhantes . De qualquer forma, a
observação destes sinais num gato, é suficiente para exigir uma ida ao
veterinário assistente. O veterinário irá fazer uma recolha de urina para
análise. Um gato afectado por este tipo de problemas, pode apresentar cristais
na urina ou uma urina anormalmente concentrada. Se a obstrução urinária for
grave, o veterinário terá de instituir a terapêutica rapidamente. No início do
processo o gato está apenas moderadamente deprimido podendo apresentar vómito
ocasional, mas dentro de 48 horas poderá entrar em coma e morrer. O tratamento
destas condições pode ser demorado ( envolve muitas vezes a algaliação do gato
por vários dias) e pode até ser necessário recorrer à cirurgia para remover os
cálculos urinários. Durante este tratamento o gato poderá também necessitar de
antibióticos e analgésicos.
Como prevenir a doença no
meu gato?
A prevenção e
tratamento destas condições, passam pelo cuidado com a dieta e por um controlo
do volume de líquidos ingerido pelo gato. Nos gatos que são alimentados com rações
secas, a adição de água à ração pode ajudar a aumentar a ingestão de líquidos.
Actualmente, já existem dietas especialmente concebidas para evitar a formação
de cálculos urinários nos gatos. Estas dietas são recomendadas pelo
veterinário, muitas vezes como parte integrante de um esquema terapêutico mais
completo, com recurso a medicação específica administrada diariamente. Os gatos
são extremamente sensíveis á limpeza da sua liteira, e uma liteira suja pode
dificultar a sua micção e propiciar a retenção urinária, facilitando a formação
de cálculos urinários.
quarta-feira, janeiro 07, 2015
Obstrução Urinária em Gatos - Parte I
É bastante frequente o
número de gatos que a dada altura da sua vida apresentam problemas urinários.
As doenças do trato urinário inferior dos felinos incluem um variado número de
condições, tais como diferentes tipos de cálculos urinários, obstrução das vias
urinárias ureteres e uretra) e inflamação da bexiga (cistite) . Todas estas
condições podem provocar dor e desconforto sempre que o gato tenta urinar.
Muitos dos gatos afetados por estes problemas podem apresentar recorrência dos
mesmos após um primeiro episódio de obstrução. Nos casos mais graves, o gato
pode mesmo ser incapaz de esvaziar a bexiga e pode até morrer se não lhe for
instituído um tratamento de emergência. Os machos castrados estão em maior
risco de desenvolver obstruções na uretra ( a estrutura tubular que transporta
a urina da bexiga até ao pénis). No entanto, estas obstruções também podem
ocorrer em machos inteiros e fêmeas não esterilizadas.
A uretra é mais longa
e mais estreita nos machos, e esta particularidade anatómica parece aumentar o
risco de obstrução por processos inflamatórios ou por cálculos urinários. Os
gatos afectados têm geralmente uma idade compreendida entre os dois e os seis
anos, e o risco de desenvolverem estas doenças diminui com a idade.
Quais as
causas das doenças do trato urinário inferior dos felinos?
Os gatos domésticos
descendem de gatos que caçavam nas regiões áridas do Norte de África ou do
Médio Oriente, e que obtinham a água necessária ao organismo a partir da sua
dieta sem que houvesse necessidade de beberem água. As dietas comerciais
geralmente contém menos água e muitos gatos acabam por não compensar esse
défice através de uma maior ingestão de líquidos. Estes gatos apresentam um
maior risco de vir a desenvolver problemas urinários, pelo simples facto de
ingerirem pouca água ou de não conseguirem retirar da sua dieta a quantidade de
água de que precisam. Em mais de metade dos gatos afetados por estas condições
é muito difícil saber qual é a causa do problema. No entanto existe uma série
de fatores que parece aumentar o risco destas doenças, tais como :
- Stress : A mudança de ambiente (por exemplo, de uma casa para outra) pode desencadear problemas urinários em gatos susceptíveis.
- Dieta: a composição em minerais e o
pH da urina têm influência no desenvolvimento da doença.
- Processos inflamatórios :
uma infecção do trato urinário inferior pode originar a formação de pus
que pode obstruir as vias urinárias do gato, como os ureteres e a
uretra (os gatos diabéticos ou com infecções virais são mais susceptíveis
a infecções).
- Obesidade :
este tipo de problemas urinários pode surgir com maior frequência em gatos
obesos e com um estilo de vida mais sedentário, e que utilizam menos vezes
a liteira.
- Retenção urinária :
os gatos que por qualquer razão, retêm a sua urina por períodos prolongados
(como os que urinam menos frequentemente), apresentam uma maior
probabilidade de desenvolver cálculos na bexiga.
- Problemas anatómicos e tumores :
dificultam em alguns gatos a micção.
segunda-feira, janeiro 05, 2015
sexta-feira, janeiro 02, 2015
quinta-feira, janeiro 01, 2015
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