quarta-feira, julho 30, 2008
Caso Clínico 14/08 - Calcinosis cutis
Caso Clínico 13/08 - Míases em ferida
Caso Clínico 12/08 - Ferida perfurante na zona do toráx
O Maricas foi tratado com uma pomada tópica e repelente de insectos ( de forma a evitar a deposição de larvas), antibiótico e antiinflamatório para casa. Registou-se uma boa evolução clínica do caso em 3 semanas, estando praticamente fechada a ferida sem ser preciso recorrer a cirurgia reconstrutiva.
1º visita
3 semanas de tratamento, está praticamente fechada
sexta-feira, julho 25, 2008
As Crianças e os cães
O Centro Veterinário de Estremoz participou na Acção "As crianças e os cães", promovida pela Intervet-Sheringh Plough , no Externato D.Filipe em Estremoz.
Os temas abordados foram parasitas internos e externos e sua prevenção, uma forma desensibilizar e alertar as crianças para estes cuidados básicos importantes no tratamento do seu animal de estimação.
Esta acção contou com a presença do nosso director clínico Dr. José Carlos Cortes e o nosso Aux. Artur Roma. Ah! E teve a participação especial do Gaspar, o cocker spaniel do Aux. Artur Roma, que fez as delícias das crianças.
quarta-feira, julho 23, 2008
Site da Scalibor
terça-feira, julho 22, 2008
sexta-feira, julho 18, 2008
Otites - sua origem e prevenção
As otites externas são mais comuns tendo como sinais clínicos o abanar da cabeça, coçar a base das orelhas, corrimento auricular que pode variar de preto a castanho claro, de consistência cremosa ou seca; dor à manipulação do ouvido, pele do pavilhão auricular avermelhado e por vezes até espessado quando a inflamação é muito extensa.
Existem várias causas para o aparecimento das otites externas, podendo ser de origem fúngica, bacteriana; por ácaros ou por corpos estranhos ( geralmente praganas ).
Otite bacteriana
Otite por fungos - Malassezia sp.
Otite mista por fungos e bácterias
Factores como má higiene do pavilhão auricular e pouca oxigenação do canal auditivo fazem com que haja acumulação de cerúmen. Este é produzido pelo ouvido em poucas quantidades e serve para proteger e hidratar o mesmo, mantendo a flora bacteriana em equilíbrio. No entanto, se houver uma acumulação de cerúmen no ouvido excessiva podemos estar a dar condições para o sobrecrescimento de bactérias, fungos e ácaros visto ser uma fonte alimento para eles , bem como a sua acumulação diminui a oxigenação do ouvido potenciando um ambiente propício para o desenvolvimento de bactérias anaeróbias.
Como se distinguem as otites externas?
As otites externas variam em função da sua causa podendo ser simples ou mistas (causas variadas). No exame físico deve-se ter em conta a avaliação do pavilhão auricular de forma a detectar sinais de inflamação ( como vermilhão, hiperqueratose ), observação do tipo de cerúmen existente e , com a ajuda de um otoscópio, avaliar o ouvido desde o canal auditivo até ao tímpano. Esta última de extrema importância pois permite a detecção de praganas ou outros corpos estranhos, bem como auxilia na visualização da extensão da lesão.
Qual o tratamento das otites externas?
O prognóstico é geralmente bom.
Produtos Spot-on para tratamento de otites externas por ácaros
Cirurgia de ablação do canal auditivo
Que outros tipos de otites existem?
Existem outro tipo de otites - com a otite média e a interna - que, normalmente, resultam de otites externas mal resolvidas e distinguem-se da otite externa devido aos sinais clínicos que os animais apresentam sendo estes sobretudo de origem neurológica, já que o ouvido médio e interno estão associados a zonas cerebrais que controlam o equilíbrio.
Quais são os sinais clínicos que os animais apresentam ?
Quando estas situações acontecem, a medicação tópica per si pode não ser suficiente. Muitas vezes neste caso o tratamento é sistémico, com administração de anti-inflamatórios e antibióticos por via oral, ou caso os animais tenham enjoo e vómitos, poderá ser necessário a utilização de medicamentos injectáveis. A realização de um Rx poderá possibilitar a visualização da extensão da afecção, e por vezes, torna-se necessária a utilizar técnicas cirúrgicas para resolução do problema.
O prognóstico nestas situações é de reservado a bom, dependendo sempre da extensão da lesão.
Para evitar as otites é necessário tomar precauções, nomeadamente ter cuidado a quando do banho dos animais não deixar entrar água dentro dos ouvidos do cão/gato, colocando uma bola de algodão no canal auditivo e ter o cuidado de quando passa o chuveiro na orelha fazê-lo sempre com a orelha para baixos e com movimentos de cima para baixo e não o contrário. Depois do banho, recomendo sempre uma limpeza dos ouvidos com produtos de limpeza específicos para eliminar o excesso de água que possa ter entrado no ouvido.
Quando tiver a limpar os ouvidos do seu animal de estimação deve ter o cuidado de não usar cotonetes, pois poderá estar a empurrar os detritos para dentro do ouvido em vez de o estar a limpar, aumentado assim o risco de otites.
Que produtos recomenda?
Recomendo o uso de produtos de limpeza dos ouvidos pelo menos de 15 em 15 dias aos cães sem muito cerúmen e aos cães que tem os ouvidos mais sujos semanalmente. A ideia é aumentar o intervalo entre as limpezas dos ouvidos, pois quanto mais limpo for estando o ouvido maior poderá ser o intervalo entre as lavagens dos ouvidos.
A limpeza dos ouvidos é uma operação fácil de realizar em casa, e quanto mais o seu animal o fizer mais tolerá ele esta operação. Lembre-se que esta limpeza aos ouvidos é tão importante como escovar o pêlo e higiene oro-dentária.
Deve-se introduzir a cânula do produto e apertar a embalagem para entrar o líquido no canal auditivo. Massajar bem na base da orelha com movimentos circulares, ouvindo uns barulhinhos. De seguida deixe o seu cão abanar a cabeça livremente, pois nessa altura ele está a expulsar os detritos emulsionados no produto de limpeza. Por fim, passe com uma compressa ou algodão no pavilhão auricular para tirar a sujidade e excesso do produto de limpeza e, se necessário, repetir este procedimento até deixar de haver sujidade a sair do ouvido.
Quais as raças de cães que são mais sensíveis às otites?
Os cães de raça caniche ou cruzado de caniche devem ter especial cuidado com os pêlos que crescem dentro do ouvido. Regularmente devem ser arrancados e não cortados, de forma a deixarem circular o ar dentro dos ouvidos evitando assim a acumulação de cerúmen e consequente aparecimento de otites. Esta operação é um pouco dolorosa no início para o cão, mas há medida que for arrancado os pêlos, estes vão ficando mais finos e mais fáceis de tirar sendo mais tolerável pelo cão. Após o arrancamento dos pêlos aconselho, como finalização, uma limpeza do ouvido com um produto de limpeza auricular.
Atenção deve ser redobrada nos passeios dos cães na altura da Primavera/Verão quando há erva seca no campo, pois a probabilidade de voltarem com uma pragana no ouvido é muito alta!
quarta-feira, julho 16, 2008
terça-feira, julho 15, 2008
Resultados de inquérito 03/08
Obrigado pela participação.