sábado, novembro 29, 2008

Caso Clínico 35/08 - Leishmaniose cutânea em cão







O Max é um Pastor Alemão que se apresentou à consulta no Centro Vterinário de Estremoz com a queixa de ter feridas na pele que não saravam, sobretudo no focinho e na ponta das orelhas.

Ao exame físico reparou-se que este cão, com 4 anos, tinha um aspecto de animal mais velho, vasculite na ponta do nariz e na ponta das orelhas, bem como de várias feridas nas patas e magreza.




Foi realizado um teste rápido para despite da leishmaniose, o qual deu positivo, confirmando a nossa suspeita.



Foram realizadas análises ao rim, de forma a iniciarmos o tratamento.

Importante referir que o Max levou uma coleira repelente de mosquitos prevenindo ser picado por um mosquito, de forma a não transmitir a leishmania ao mosquito, que é o vector da doença.

7 comentários:

Anónimo disse...

O Max é um bom cmpanheiro,espero que se ponha bom rapidamente,para a alegria de muitos amigos que ele tem

Anónimo disse...

olá boa tarde chamo me mónica tenho uma cadela de nome ruka ao qual lhe foi diagnosticado o mesmo mas não tem as feridas tão agravadas nem qualquer problema interno gostaria de saber que tratamento foi recomendado ao max. obrigado.

luis fernandes disse...

o max é um cão muito amigo, e muito fofo, de momento está "curado"(a tomar a medicação) e nem parece o mesmo, sou o dono dele e estou muito contente de ele ter ficado bem :), apesar de esta doença ser para o resto da vida, mas desde que seja acompanhada, é lhe possivel ter uma vida normal.

max é o maior :)

Anónimo disse...

Olá Felipa, meu nome é Márcio e te escrevo do Brasil, sou Médico Veterinário e pesquisador , trabalho com leishmaniose cutânea no desenvolvimento de novos tratamentos, pesquisando imagens na internet me deparei com esse caso clinico e achei muito interessante, pois pode se tratar de um quadro clínico difuso, se puderes me mande informações sobre o paciente, se houve recindiva ..., no mais parabéns pela abordagem clínica, no diagnóstico preciso e no tratamento eficiente, até mais.

Magal Melo disse...

Acho que eu estou desatualizado. Casos assim o animal não devia ser sacrificado?

Filipa Branquinho, MV disse...

Boa tarde,
A leishmaniose é considerada uma doença crónica e só em casos muito graves recorre-se à eutanásia destes animais.
Existem já tratamentos que melhoram muito a vida destes animais dando-lhes uma esperança de vida maior e com mais qualidade.
Também já existe vacina.
E todos os animais infectados devem ter 12 meses por ano aplicado um repelente de insectos em forma de coleira ou spot-on.

Unknown disse...

Sou o dono do Max, infelizmente o Max faz parte de mais uma estrela que está no ceu. O Max realmente melhorou, ficou como novo depois de efectuar o tratamento mas com o passar do tempo os medicamentos deixaram de fazer efeito. Entretanto o Max piorou passado dois/três anos e chegou a um ponto em que já estava a sofrer e teve de ser abatido. No entanto há que realçar que ele após ter recuperado viveu mais 2 a 3 anos como se não tivesse nada.

descansa em paz MAX