Você é o rei da piada sem graça, uma mala sem alça, grosseiro ou estraga prazeres? É aquele que interfere, geralmente, no sentido de criar embaraços ou de agravar situações que já são difíceis? Pois você tem o espírito de porco. 'A origem vem da má fama do porco, embora injusta, sempre associado à falta de higiene, à sujeira e, inclusive, à impureza, ao pecado e ao demônio, conforme alusões feitas no texto bíblico do Antigo e do Novo Testamento', explica Ari Riboldi.
No período da escravidão, a má fama do porco foi reforçada. Nenhum dos escravos queria ter a tarefa de matar os porcos nas fazendas, o que faziam muito a contragosto. A morte era dolorosa: uma facada profunda em direção ao coração, sangue jorrando e gritos do animal aos poucos se esvaindo até morrer. 'Entre os escravos, havia a crença de que o espírito do porco ficava no corpo de quem o matava e o atormentava pelo resto de seus dias. Nesse caso, o matador dos porcos ficava para sempre possuído pelo espírito deles', conta Riboldi
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