Como se processa a esterilização?
A
cirurgia é sob anestesia geral e é um procedimento simples do qual resulta uma
pequena cicatriz.
Dependendo
do caso, os animais poderão ir para casa com medicação para controlo da dor e
antibiótico, bem como levar colocado um colar isabelino para evitar que haja
lambedura da cicatriz da sutura - com
eventual infecção da mesma.
Para os
animais é recomendado ainda que façam repouso o mais possível, evitando a subida
e descida de degraus ou saltos para que a cicatrização se faça o mais
rapidamente possível. A cicatriz deve ser desinfectada várias vezes ao dia.
Normalmente,
procede-se ao acompanhamento 2-3 dias pós cirurgia para avaliação do estado
geral do animal bem como da sutura. E os animais volta para tirar os pontos 8 a 10 dias após cirurgia e, a
partir daqui, ter uma vida normal.
Quando se deve realizar a esterilização?
A
qualquer altura é possível realizar a cirurgia. A recomendação é:
-
machos: a partir dos 8-9 meses de idade;
-
cadelas: após o primeiro cio;
- gatas
: a partir dos 5-6 meses de idade.
Animais
com mais de 7 anos, deve fazer sempre uma consulta pré-cirurgica para avaliar o
coração, avaliar a função renal e hepática e verificar se existem formações
quísticas nas maminhas que, se detectadas, poderão ser removidas na cirurgia.
O facto
da cadela/gata estarem com o cio não impede que estas sejam esterilizadas, devendo
apenas ter-se atenção, no procedimento cirúrgico, ao facto da paciente ter os
vasos sanguíneos maiores.
Como se marca uma esterilização?
O ideal
é marcar este tipo de intervenção com antecedência de cerca de 24-48h, pois
estes animais terão de fazer jejum de pelo menos 12 horas antes da cirurgia.
Normalmente,
o animal fica aos nossos cuidados durante o dia para que acorde com
acompanhamento médico veterinário, indo para casa no fim do dia com as
recomendações necessárias.
A esterilização é cara?
Hoje em
dia a esterilização de cães e gatos é um procedimento de rotina e acessível a
todos.
Uma
cirurgia com marcação e de carácter preventivo tem menor custo, comparada com
as cirurgias de urgência que podem ocorrer devido à não esterilização dos
animais, como é o caso das infecções uterinas, das cesarianas, sutura e
tratamento de feridas decorrentes de feridas por ataques de outros cães e
resultantes de tiros ou até mesmo fugas que levam ao atropelamento dos animais.
A médio
prazo, as pílulas e as injecções para evitar o cio ficam mais caras do que a
cirurgia, para além dos riscos inerentes à suplementação de hormonas que,
quando dadas de forma incorrecta, podem originar infecções e tumores e
consequentemente a uma intervenção cirúrgica de urgência.
A
esterilização é a opção mais vantajosa para a saúde do animal.
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