sábado, janeiro 05, 2013

Porque vacinamos contra: LEISHMANIOSE




A leishmaniose canina é causada por um parasita – a Leishmania – transmitido através da picada do flebótomo, um insecto erradamente confundido com o mosquito. Pode afectar vários animais, incluindo os humanos, e é potencialmente fatal para os cães.

Os machos e as fêmeas correm igual risco de contrair a doença mas algumas raças, como o Boxer, Cocker Spaniel, Rottweiler e Pastor Alemão, parecem ser mais propensas a desenvolver os seus sintomas.

O primeiro registo de leishmaniose canina surgiu há mais de 100 anos. Hoje, só na Europa, existem 2,5 milhões de cães infectados.


Apenas a fêmea do flebótomo transmite a doença. Ao picar um portador da doença, o insecto é infectado com o parasita, que se vai desenvolvendo no seu interior ao longo de um ciclo que pode durar entre 4 e 25 dias. Quando picar um novo hospedeiro, este flebótomo inocula o parasita, transmitindo a doença.

Os cães são particularmente vulneráveis às picadas dos flebótomos nas horas em que estes se encontram mais activos, ou seja, ao amanhecer e ao anoitecer.

Nem sempre os sintomas da leishmaniose canina são evidentes, mas os sinais de alerta mais vulgares são febre, queda do pêlo (em especial à volta dos olhos), perda de peso, lesões cutâneas e problemas nas unhas.

Os órgãos internos também são afectados, podendo ocorrer anemia, artrite e insuficiência renal grave.